sábado, 13 de fevereiro de 2016

Leticia Wierzchowski

Queridos e queridas, tudo bem?

Hoje irei falar um pouco sobre Letícia Wierzchowski... (conforme o título do post já adiantou...)

Tudo iniciou quando “me propus” um objetivo esse ano: estudar algumas escritoras brasileiras contemporâneas. Pois desde que me encantei com a Adriana Lisboa, fico “economizando” os seus romances, para não ter que me despedir dela... (outra hora irei fazer um post sobre a Adriana Lisboa e a minha verdadeira adoração pelas suas obras).

Bom, então achei na casa da minha mãe o romance Navegue a lágrima e adorei. Então, baixei no meu kindle o romance mais conhecido dela, A casa das sete mulheres, e gostei também, embora com algumas ressalvas. E, por fim, depois de pesquisar mais sobre ela, resolvi ler também no kindle o romance Neptuno.

Então, dos 13 romances de Letícia Wierzchowski, já li 3 e, portanto, tenho uma pequena noção dessa grande escritora brasileira da atualidade.

Dos três romances então que eu li, o qual mais gostei foi, sem dúvida Navegue a lágrima, onde temos a narradora, Heloísa (já comecei amando o nome...), que após sofrer uma grande perda compra uma casa de praia em um balneário no Uruguai. A casa pertencia à uma grande escritora, Laura Berman e sua família. A partir de então, Heloisa começa a ser visitada pelas lembranças guardadas por aquela família e passa a também enfrentar seus próprios medos e angústias. Narrativa entrecortada, ora ela relembra seu passado e ora é assombrada pelo passado dos Bermans: “Desde que vivo aqui sozinha, o passado vem me visitar como uma espécie de curiosa novela em capítulos.” (p. 12).

A casa das sete mulheres, o enredo é mais ou menos conhecido, devido à adaptação que foi feita pela Rede Globo em 2003, mas resumidamente, o romance tem como pano de fundo a Revolução Farroupilha, ocorrida entre 1835 a 1845. Paralelo à isso temos a mulher, filha, sobrinhas e irmãs do líder Bento Gonçalves, que reunidas, esperam, durante esses dez anos, o restabelecimento da ordem. O romance em questão é muito bom, servindo até como narrativa histórica, pois acabamos relembrando bem o que foi a Revolução Farroupilha e seus personagens... Ocorre que ele é longo, e em alguns momentos ele torna-se um pouco cansativo, inclusive. Mas, cada página é um deleite na narração quase poética de Letícia Wiezchowski. Eu super recomendo...

Em Neptuno, temos um advogado, recém-separado, que atende um filho de um antigo conhecido, assassino confesso de uma moça de 15 anos. A trama também vai envolver a própria vida do advogado que irá repensar e repassar seu passado a partir da história de M. (isso, o assassino é denominado apenas como M.). O romance é bem gostoso de ser lido, lembra-me um pouco as narrativas de Nicholas Sparks, inclusive. Mas um fato que me deixou um pouco cansada na leitura são as constantes “intromissões” do narrador. Apesar que acho que essa sensação deva ser creditada às três leituras seguidas da mesma autora. Por um lado é bom, pois você tem uma noção do todo, mas por outro acaba enjoando um pouco do estilo.

De qualquer maneira irei fazer uma resenha mais detalhada do romance Navegue a lágrima, pois realmente ele é f.a.n.t.a.s.t.i.c.o!!!

Baci

Lari Bonacin

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