Queridos e queridas, tudo bem?
Hoje irei falar um pouco sobre Letícia Wierzchowski... (conforme o título do post já adiantou...)
Tudo iniciou quando “me propus”
um objetivo esse ano: estudar algumas escritoras brasileiras contemporâneas.
Pois desde que me encantei com a Adriana Lisboa, fico “economizando” os seus
romances, para não ter que me despedir dela... (outra hora irei fazer um post
sobre a Adriana Lisboa e a minha verdadeira adoração pelas suas obras).
Bom, então achei na casa da minha
mãe o romance Navegue a lágrima e
adorei. Então, baixei no meu kindle o romance mais conhecido dela, A casa das sete mulheres, e gostei
também, embora com algumas ressalvas. E, por fim, depois de pesquisar mais
sobre ela, resolvi ler também no kindle o romance Neptuno.
Então, dos 13 romances de Letícia
Wierzchowski, já li 3 e, portanto, tenho uma pequena noção dessa grande
escritora brasileira da atualidade.
Dos três romances então que eu
li, o qual mais gostei foi, sem dúvida Navegue
a lágrima, onde temos a narradora, Heloísa (já comecei amando o nome...),
que após sofrer uma grande perda compra uma casa de praia em um balneário no
Uruguai. A casa pertencia à uma grande escritora, Laura Berman e sua família. A
partir de então, Heloisa começa a ser visitada pelas lembranças guardadas por
aquela família e passa a também enfrentar seus próprios medos e angústias.
Narrativa entrecortada, ora ela relembra seu passado e ora é assombrada pelo
passado dos Bermans: “Desde que vivo aqui sozinha, o passado vem me visitar
como uma espécie de curiosa novela em capítulos.” (p. 12).
Já A casa das sete mulheres, o enredo é mais ou menos conhecido,
devido à adaptação que foi feita pela Rede Globo em 2003, mas resumidamente, o
romance tem como pano de fundo a Revolução Farroupilha, ocorrida entre 1835 a
1845. Paralelo à isso temos a mulher, filha, sobrinhas e irmãs do líder Bento
Gonçalves, que reunidas, esperam, durante esses dez anos, o restabelecimento da
ordem. O romance em questão é muito bom, servindo até como narrativa histórica,
pois acabamos relembrando bem o que foi a Revolução Farroupilha e seus
personagens... Ocorre que ele é longo, e em alguns momentos ele torna-se um
pouco cansativo, inclusive. Mas, cada página é um deleite na narração quase poética
de Letícia Wiezchowski. Eu super recomendo...
Em Neptuno, temos um advogado, recém-separado,
que atende um filho de um antigo conhecido, assassino confesso de uma moça de
15 anos. A trama também vai envolver a própria vida do advogado que irá
repensar e repassar seu passado a partir da história de M. (isso, o assassino é
denominado apenas como M.). O romance é bem gostoso de ser lido, lembra-me um
pouco as narrativas de Nicholas Sparks, inclusive. Mas um fato que me deixou um
pouco cansada na leitura são as constantes “intromissões” do narrador. Apesar
que acho que essa sensação deva ser creditada às três leituras seguidas da
mesma autora. Por um lado é bom, pois você tem uma noção do todo, mas por outro
acaba enjoando um pouco do estilo.
De qualquer maneira irei fazer
uma resenha mais detalhada do romance Navegue a lágrima, pois realmente ele é
f.a.n.t.a.s.t.i.c.o!!!
Baci
Lari Bonacin
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