domingo, 8 de abril de 2012

Para sempre - até o título é fraquinho...


Não gosto de capas de livros que trazem personagens do filme homônimo. Todo aquele encanto de se imaginar os personagens se acaba e, querendo ou não, somos levados a imaginá-los tal qual o artista que o interpretou...

Quanto ao livro em si, tenho a dizer que o modo como foi escrito não nos prende muito,  é um pouco repetitiva e não muito criativo. Na altura da pagina 50, quando o livro está começando a ficar interessante, o autor narra um fato que acaba com o suspense do livro...

O autor parece ser uma pessoa comum contando um fato trágico de sua vida, e não aqueles escritores que nasceram com o dom da palavra. Na verdade, lembrei muito daquele filme “Como se fosse a primeira vez”, estrelado pela Drew Barrymore, entretanto, o filme é posterior à tragédia narrada nesse livro.

A leitura vale pela linda história. Vale para mostrar a importância e força do amor e do casamento. Ainda mais, “nestes dias em que a cultura nos ensina a desistir ao primeiro sinal de frustração ou dor, é encorajador ver esse jovem casal trabalhando para recapturar o que havia perdido e continuar comprometido, mesmo quando acontece uma tragédia” (p. 132).

Outra contribuição que levei muito em consideração foram, na verdade, os preceitos que o autor afirmou seguir em sua vida: “O primeiro é de sempre “fazer o que é certo”. Se você vier até um dos meus filhos na rua e disser ‘Lembre-se’, eles responderão com ‘de fazer o que é certo’. Nosso segundo preceito é: ‘é importante se esforçar ao máximo’. Nós aprendemos que a vida é um bem precioso, e assim precisamos sempre agir com o máximo de presteza e esforço. E o terceiro preceito é: ‘tenho dificuldades, mas, juntos, nós as vencemos’. Pense nesse preceito por um momento. Existem habilidades, ou campos do conhecimento, em que somos bons, e outros em que não somos tão bons. Mesmo assim, juntos, nós ajudamos cada um a superar suas dificuldades. Quando trabalhamos juntos e complementamos as habilidades dos outros, podemos realizar nossos sonhos de mãos dadas” (p. 143).

Baci


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