A maioria das vezes, quando eu
começo a ler um livro, automaticamente fico procurando os assuntos principais e
consequentemente qual tipo de teoria literária que poderia ser aplicada.
O que afinal é ser livre? Muitas pessoas gozam do direito de ir e vir mas estão presas a sentimentos dentro de si mesmas, presas aos seus “bandidos internos”. O que é liberdade para mim pode não ser para você...
Nesse caso, para quem gosta de
Teoria Pós-Colonialista é um prato cheio...
Fiquei muito curiosa para ler
esse livro, após vários blogs terem comentado sobre ele, e principalmente
depois que assisti à esse vídeo da Juliana Gervason do Blog Batom de Clarice
(que super recomendo...).
E o que mais me deixou empolgada
foi a corrente que, iniciada na contracapa do livro, anda se espalhando pelos
leitores também: preservar o mistério da história. Portanto, vou tentar
comentar acerca de Pequena Abelha,
sem, contudo, falar muito sobre a narrativa, ok?
Ficam para mim alguns
questionamentos que foram suscitadas após encerrar o livro: Quais os
verdadeiros limites geográficos? As fronteiras são somente físicas ou também pessoais. Algumas pessoas são exiladas na própria acepção da palavra, e outras exiladas
das suas próprias realidades. Podemos abandonar quase tudo na vida, menos nossas
raízes.
O que afinal é ser livre? Muitas pessoas gozam do direito de ir e vir mas estão presas a sentimentos dentro de si mesmas, presas aos seus “bandidos internos”. O que é liberdade para mim pode não ser para você...
Pequena Abelha não é uma leitura fluida, pois às vezes, é perturbadora,
mas faz com que reflitamos um
pouco sobre a condição humana. E mais, provoca
uma reflexão, ao menos em mim, de que: o que eu ando fazendo para contribuir
para um mundo melhor, mais igualitário, com menos sofrimentos. O que realmente
importa para nós? Para responder a essas reflexões talvez seja preciso que percebamos
que estamos em desenvolvimento, ou então para constatar que vivemos em um mundo
em desenvolvimento.
Pequena abelha é cativante, inocente, e ao mesmo tempo guerreira.
Enfim, é lindo gente,
envolvente. É descritivo, porém sem ser enfadonho...A mudança de foco narrativo contribui muito para a excelência do livro, também...
Olhem que fofa a descrição do
filme Top Gun a certa altura do livro: “Era sobre um homem que tinha de viajar para todo lado muito
depressa, às vezes numa motocicleta, às vezes num avião que ele próprio
pilotava, e às vezes de cabeça para baixo” (p. 73).
É difícil quando não podemos falar muito... Posso dizer que é um dos livros mais fantásticos que já li em toda minha vida
Vale muito a pena!!! Amei...
Vale muito a pena!!! Amei...
baci
esse livro é amor =D
ResponderExcluir(ótimo o seu texto!)
sua indicação!!! Amei... e amei a visita!!!
Excluirobrigadaaaa!!!
um super beijo
Tenho esse livro há 1 ano e ainda não li... não sei por que, até comprei por indicações... Agora vou colocá-lo ao lado da minha cama e degustar devagar, com uma xícara de chá.
ResponderExcluirObrigada pela dica preciosa.
É bom demais Manu o livro... Deguste e depois nos conte!!!
ResponderExcluirBem-vinda!!!
um bjo