domingo, 8 de julho de 2012

As flores da guerra, filme mara...


Antes de mais nada, já falei em post anterior que não entendo de cinema, nem tenho a pretensão de analisar filmes aqui como crítica, apenas deixo alguns comentários de filmes que gostei (sim, eu não comento filme que eu não gostei....) e filmes que, de alguma maneira, dialogaram comigo.

Gentemmmmm, que filme lindo!!!!



Já gostei pelo título (principalmente porque foram fiéis na tradução...)....

Amei também rever meu queridíssimo Christian Bale, que desde O império do Sol é um dos meus atores favoritos, ever... Fofíssimo, amo!!!



Filme dirigido por Zhang Yimou (Clã das Adagas Voadoras), baseado no romance da escritora sino-britânica Yan Geling, The Thirteen Flowers of War. Antes de assistirem ao filme, tenham em mente a existência de uma invasão japonesa da China, conhecida como a 2ª guerra sino-japonesa, quando as tropas do Império do Sol Nascente, com objetivo de expandir seus domínios além do Pacífico, invadem a cidade de Nanquim, em 1937 e matam milhares de civis, dentre eles, mulheres e crianças (também conhecido como o Massacre de Nanquim).



O filme inicia então nessa noite da tomada de Nanquim pelas tropas japonesas, e mostra um grupo de meninas de 13 anos, estudantes de um convento, correm pelas ruas da cidade chinesa até chegar à Igreja Winchester e se juntar ao filho adotivo do falecido padre, George, até então responsável pelo convento e pelas meninas.

A Igreja também servirá também de abrigo para o americano John Miller (Christian Bale), coveiro, que tinha sido contratado para realizar o enterro do padre e a um grupo de prostitutas (as 13 flores da Guerra). Lá, eles terão que, além de despistar os japoneses, tentarem uma convivência pacífica, enquanto arquitetam a sua fuga da cidade.

Os efeitos visuais da guerra são bem realistas, somos colocados bem próximos das pessoas que têm seus membros amputados ou cabeças explodidas por tiros, o que, ao mesmo tempo choca, pois é muita violência, retrata com realismo aquele que foi considerado um dos maiores massacres da História.

O jogo de cores também é fascinante, pois há contrastes entre o cinza da guerra com o colorido dos vitrais e das belas cortesãs, com seus batons vermelhos.

Mas não é só Bale que contribui para o enriquecimento da trama, deve ser dado destaque também para a pequena Shujuan Meng (Xinji Zhang), (espécie de narradora) e da interpretação aliada a beleza da líder das cortesãs, Yu Mo (Ni Ni).


O filme trata, além das dores da guerra, sobre superar preconceitos e traumas, e, principalmente, sobre colocar-se no lugar do próximo. 

O único defeitinho é que é longo, mas vale a pena!!!

Baci

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