Antes de mais nada, já falei em
post anterior que não entendo de cinema, nem tenho a pretensão de analisar
filmes aqui como crítica, apenas deixo alguns comentários de filmes que gostei
(sim, eu não comento filme que eu não gostei....) e filmes que, de alguma
maneira, dialogaram comigo.
Gentemmmmm, que filme lindo!!!!
Já gostei pelo título
(principalmente porque foram fiéis na tradução...)....
Amei também rever meu
queridíssimo Christian Bale, que desde O império do Sol é um dos meus atores
favoritos, ever... Fofíssimo, amo!!!
Filme dirigido por Zhang Yimou (Clã
das Adagas Voadoras), baseado no romance da escritora sino-britânica Yan
Geling, The Thirteen Flowers of War. Antes de assistirem ao filme, tenham em mente a existência de uma
invasão japonesa da China, conhecida como a 2ª guerra sino-japonesa, quando as tropas do Império do Sol Nascente, com
objetivo de expandir seus domínios além do Pacífico, invadem a cidade de
Nanquim, em 1937 e matam milhares de civis, dentre eles, mulheres e crianças
(também conhecido como o Massacre de Nanquim).
O filme inicia então nessa noite da tomada de Nanquim pelas tropas
japonesas, e mostra um grupo de meninas de 13 anos, estudantes de um convento,
correm pelas ruas da cidade chinesa até chegar à Igreja Winchester e se juntar
ao filho adotivo do falecido padre, George, até então responsável pelo convento
e pelas meninas.
A Igreja também servirá também de abrigo para o americano John Miller
(Christian Bale), coveiro, que tinha sido contratado para realizar o enterro do
padre e a um grupo de prostitutas (as 13 flores da Guerra). Lá, eles terão que,
além de despistar os japoneses, tentarem uma convivência pacífica, enquanto
arquitetam a sua fuga da cidade.
Os efeitos visuais da guerra são bem realistas, somos colocados bem
próximos das pessoas que têm seus membros amputados ou cabeças explodidas por
tiros, o que, ao mesmo tempo choca, pois é muita violência, retrata com
realismo aquele que foi considerado um dos maiores massacres da História.
O jogo de cores também é fascinante, pois há contrastes entre o cinza
da guerra com o colorido dos vitrais e das belas cortesãs, com seus batons
vermelhos.
Mas não é só Bale que contribui para o enriquecimento da trama, deve
ser dado destaque também para a pequena Shujuan Meng (Xinji Zhang), (espécie de
narradora) e da interpretação aliada a beleza da líder das cortesãs, Yu Mo (Ni
Ni).
O filme trata, além das dores da guerra, sobre superar preconceitos e
traumas, e, principalmente, sobre colocar-se no lugar do próximo.
O único defeitinho
é que é longo, mas vale a pena!!!
Baci
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