quarta-feira, 4 de julho de 2012

Paris é uma festa





Oie...

Lembram que estava louca atrás desse exemplar, que inclusive era da minha mãe... No fundo a coitadinha acabou comprando outro para mim então resolvi colocá-lo em primeiro lugar na lista das leituras.

Assim, o livro é legal para aquelas pessoas que são: primeiro, apaixonadas por Ernest Hemingway, segundo, interessadas num período da vida desse escritor, quando era pobre em Paris, terceiro, curiosas por saber algumas particularidades da vida de escritores de língua inglesa...

Fora isso, o livro é bem mais ou menos... Escrito em capítulos pequenos, se assemelhando a pequenos contos...

O livro se torna interessante se você o utiliza como um guia para seguir os passos de Hemingway e outros escritores na Paris dos anos 20. Você pode ir a Paris e fazer os trajetos que eles faziam... ir nos cafés que eles frequentavam... ou seja, um passeio opcional para os amantes da Cidade Luz...

A desvantagem é que se você não é especialista em Literatura de Língua Inglesa pode ter dificuldade em entender algumas passagens, ou alguns personagens/escritores...

Algumas curiosidades de alguns escritores que até então não conhecia.

Gertrude Stein:
Movida a elogios: “[...] para ela conservar-se feliz era necessário que aquela produção constante, variável em função de sua energia, fosse publicada e ela recebesse aplausos” (p. 31); “Não consigo lembrar-me de ter ouvido Gertrude Stein falar bem de qualquer escritor que não tivesse escrito favoravelmente sobre sua obra ou feito alguma coisa para promover sua carreira, com exceção de Ronald Firbank e, mais tarde, Scott Fitzgerald” (p. 41)
Um pouco fora da realidade: “Miss Stein queria conhecer o lado alegre do que se passava pelo mundo; nunca o lado real, nunca o lado mau” (p. 39);

Ezra Pound:
Amigo generoso e leal: “Mas a verdade é que ele gostava de tudo o que seus amigos fizessem [...]”; “Ezra era muito melhor e demonstrava ter mais caridade cristã com as pessoas do que eu” (p. 126)

Scott Fitzgerald:
Além da aparência física muiiiiitttttoooo bem detalhada, ficamos sabendo que para ele bastava beber um pouquinho e apagar (literalmente)

Aliás, referência a bebida é o que mais tem no livro... affff

Sobre a semelhança entre o livro e o filme do Woody Allen que havia comentado, apenas com relação à Paris da década de 20 e a aparição de alguns dos escritores também citados por Hemingway. É sim uma forma de visualizar tudo o que foi dito por Hemingway, mas o enredo é beeeeem diferente. Mesmo assim, continuo dizendo que o filme vale muito a pena (Meia-noite em Paris)

Baci

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