Oie...
Lembram que estava louca atrás
desse exemplar, que inclusive era da minha mãe... No fundo a coitadinha acabou
comprando outro para mim então resolvi colocá-lo em primeiro lugar na lista das
leituras.
Assim, o livro é legal para
aquelas pessoas que são: primeiro, apaixonadas por Ernest Hemingway, segundo,
interessadas num período da vida desse escritor, quando era pobre em Paris,
terceiro, curiosas por saber algumas particularidades da vida de escritores de
língua inglesa...
Fora isso, o livro é bem mais ou
menos... Escrito em capítulos pequenos, se assemelhando a pequenos contos...
O livro se torna interessante se
você o utiliza como um guia para seguir os passos de Hemingway e outros
escritores na Paris dos anos 20. Você pode ir a Paris e fazer os trajetos que
eles faziam... ir nos cafés que eles frequentavam... ou seja, um passeio
opcional para os amantes da Cidade Luz...
A desvantagem é que se você não é
especialista em Literatura de Língua Inglesa pode ter dificuldade em entender
algumas passagens, ou alguns personagens/escritores...
Algumas curiosidades de alguns
escritores que até então não conhecia.
Gertrude Stein:
Movida a elogios: “[...] para ela
conservar-se feliz era necessário que aquela produção constante, variável em
função de sua energia, fosse publicada e ela recebesse aplausos” (p. 31); “Não
consigo lembrar-me de ter ouvido Gertrude Stein falar bem de qualquer escritor
que não tivesse escrito favoravelmente sobre sua obra ou feito alguma coisa
para promover sua carreira, com exceção de Ronald Firbank e, mais tarde, Scott
Fitzgerald” (p. 41)
Um pouco fora da realidade: “Miss
Stein queria conhecer o lado alegre do que se passava pelo mundo; nunca o lado
real, nunca o lado mau” (p. 39);
Ezra Pound:
Amigo generoso e leal: “Mas a
verdade é que ele gostava de tudo o que seus amigos fizessem [...]”; “Ezra era
muito melhor e demonstrava ter mais caridade cristã com as pessoas do que eu”
(p. 126)
Scott Fitzgerald:
Além da aparência física
muiiiiitttttoooo bem detalhada, ficamos sabendo que para ele bastava beber um
pouquinho e apagar (literalmente)
Aliás, referência a bebida é o
que mais tem no livro... affff
Sobre a semelhança entre o livro
e o filme do Woody Allen que havia comentado, apenas com relação à Paris da
década de 20 e a aparição de alguns dos escritores também citados por Hemingway.
É sim uma forma de visualizar tudo o que foi dito por Hemingway, mas o enredo é
beeeeem diferente. Mesmo assim, continuo dizendo que o filme vale muito a pena
(Meia-noite em Paris)
Baci
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