Queria primeiro pedir
desculpinhas pelo meu sumiço, mas como quem acompanha esse blog sabe, estou
envolvidíssima com meu mestrado, que inclusive está na reta final (tenho só
mais esse mês para fazer as alterações e em julho ela – a dissertação – vai para
a revisora...).
Estava pensando em postar algo
sobre minha paixão e devoção por Santo Antônio (hoje é o dia em sua homenagem),
mas não estava muito a fim de entrar em temas sobre religião. Não queria, na
verdade, entrar em temas muito polêmicos, mas não vou conseguir...
Estou numa fase na minha vida de
leitora que quero dar prioridades aos livros chamados clássicos ou cânones,
enfim, não vou me estender sobre a polêmica do que seriam clássicos. Bom, na
verdade, eu chamo de clássico aquilo que eu considero um clássico e pronto!!! É
clássico para mim e é o que está valendo...
Há uns dias atrás, comentei num
post aqui que tinha comprado aquele box fofinho da Mrs. Dollaway, da Virgínia
Woolf, que para esse ser que vos fala, é considerado um clássico... Outro livro
que estava muitooooo interessada em comprar era o Ulisses, de Joyce, mas um
fato um tanto quanto curioso e desagradável me impediu de fazer tal aquisição.
Eu explico:
Estava eu na livraria Cultura com
o Sr. PC e a nossa bebê e eu procurando, avidamente, as traduções de Ulisses.
Comparando, superficialmente, devo dizer, as traduções, gostei muito daquela
feita pelo Houaiss. Peguei-o na mão para consultar o preço com um super sorriso
nos lábios, quando uma mulher, chata, estranha e intrometida falou assim: “Você
vai levar esse livro? Aaaaaa, não leva não... Está saindo uma tradução maravilhosa
do Caetano (ela se referia ao Galindo) que vale muito a pena esperar mais um
pouquinho, e bla-bla-bla”...
Genteeeee, a mulher ficou
esperando até eu sair da loja, de mãos vazias, para me deixar em paz... Esse
episódio me traumatizou que deixei a aquisição de Ulisses em stand-by.
Saiu então recentemente um vídeo
da fofíssima Tatiana Feltrin (foi por meio dos vídeos dela que me encantei com
esse universo de blog e vlog literários...), falando sobre as traduções de
Ulisses. O vídeo como sempre é um encanto, e a Tati até quando está p... da
vida, e com razão é delicada!!! O fato foi que ela recebeu muitas críticas, dos
seguidores de Galindo, por ter sugerido a tradução feita por Houaiss do livro
de Joyce. As razões dela, que super compartilho estão neste vídeo que super
recomendo...
Também estudei um pouco sobre
tradução no final da faculdade de Letras, pois meu trabalho de conclusão de
curso foi comparar as traduções de O Corvo, do Edgar Allan Poe realizadas por
Machado de Assis e Fernando Pessoa. Os argumentos da Tati realmente fazem todo
o sentido, dentre eles o de que: o bom tradutor é aquele que não aparece!!!
Quem quiser saber um pouco mais
sobre o meu trabalho, acesse aqui!!!
Não me esqueçam e não me abandonem...
Baci
P.S. É agora que vou comprar correndo o Ulisses traduzido pelo Houaiss...kkkkk
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