sexta-feira, 25 de maio de 2012

Minhas mães e meu pai (The kids are alright)...



Essa parte do filme é uma das melhores....


Em primeiro lugar quero dizer: isso não é uma resenha crítica...

Eu e meu marido (Sr. PC) adoramos assistir a filmes, e o fazemos com bastante frequencia... Mas não entendo nada de crítica de cinema, e como falei em post anterior, farei comentários de alguns filmes que realmente me tocaram de alguma forma!!!

Esse foi um deles...

Mas antes de assisti-lo livre-se de qualquer tipo de preconceito (não sou nem pró nem contra casamentos homossexuais, apenas respeito!)...

A história é aparentemente simples, e cada vez mais comum na nossa sociedade moderna, mas o que torna o filme legal é o elenco maravilhoso e o modo como o enredo é contado, misturando um pouco de humor e drama.

Nic (Anette Benning) e Jules (Julianne Moore) são casadas há mais ou menos 20 anos e dividem uma casa na Califórnia, onde criaram seus filhos, Joni (Mia Wasikowska) e Laser (Josh Hutcherson), gerados a partir de técnicas de inseminação artificial.

As relações familiares, porém, são viradas de cabeça para baixo quando os jovens resolvem ir atrás de seu pai biológico (que as mães chamam de doador de sêmen, heheh), Paul (Mark Ruffalo), que logo começa a participar do cotidiano da casa e a partir de então desestabilizar a aparente harmonia da família.

O que é interessante notar que é uma história super factível, e os problemas pelos quais o casal passa são idênticos a qualquer outro. A personagem mais real entretanto é Nic, ela representa uma mulher e mãe de verdade, que é dura com os filhos quando necessário, protegendo-os sem pestanejar, e amável com a esposa. A atuação de Annette Bening está fantástica, com trejeitos masculinos ela simplesmente parece ser o que é...

Gostei também do papel da Julianne Moore, sensível, alternativa, com crises de meia idade e identidade...  
O destaque foi a Mia Wasikowska, com seu personagem cuja timidez é apaixonante! Não posso deixar de mencionar meu queridinho Mark Ruffalo que encarnou literalmente o papel de doador de sêmen, dono de restaurante orgânico e solteirão bom vivant... Um papel bem despretensioso.

Ai pessoas, eu amei! Simples assim...

Os personagens te acompanham, mesmo depois que o filme acaba e você fica com um sorrisinho no lábio por um bom tempo!!!

A única coisa ruim é que você fica com uma vontade incontrolável de beber um bom vinho... Mas isso é um problema?

Baci

Nenhum comentário:

Postar um comentário