quinta-feira, 3 de maio de 2012

O clube do filme, David Gilmour




Já terminei de ler esse livro semana passada, mas só agora tive tempo de comentá-lo. Terminei rápido, pois li em uma sentada (duas, na verdade). É muito gostosinho de ler...

Antes queria comentar um pouco como cheguei nesse livro... Bom, não consigo ir ao shopping, ou passar em frente de uma livraria sem entrar e comprar alguma coisa (por que será? Kkkk).Tem uma livraria em específico aqui na minha cidade, ou melhor, um livreiro que eu adoro!!! Ele chegou para mim e indicou: “Esse livro foi comentado por Gilberto Dimenstein e é uma ótima opção para ser trabalhada em sala de aula”... Achei muito fofo o jeito dele... E foi uma grata surpresa para mim.

É uma história meio autobiográfica de David Gilmour, crítico de cinema, que, ao ver o total desinteresse do filho Jesse, de 15 anos, pelos estudos, resolveu fazer-lhe uma proposta um tanto inusitada: ele poderia largar a escola – e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel -, no entanto eles (pai e filho) iriam assistir a três filmes por semana, escolhidos pelo pai, obviamente, surgindo assim o Clube do Filme.

O mais interessante é que Gilmour encontrou uma forma de se aproximar do filho adolescente, e os filmes, além de instruírem, claro, serviu também para aproximá-los e como um mote para conversas a respeito de mulheres, trabalho, amor, drogas, amizade, etc... Ele afirma que indicar filmes é uma tarefa difícil (como já comentei em post anterior, concordo com ele), pois “mostra como você pensa, aquilo que o motiva, e algumas vezes pode mostrar como você acha que o mundo o enxerga” (p. 188).

Como meu livreiro querido falou, é também uma ótima opção para ser trabalhado em sala de aula. O próprio autor utiliza métodos super didáticos com seu filho, como “aponte o grande momento” – “Consistia em descobrir a cena ou diálogo de cada filme  que fazia você se inclinar na poltrona, com o coração forte” (p. 73).

E mais, para eu que sou leiga na crítica de cinema, tem uma lista bem bacana de filmes para que possamos nos aperfeiçoar na sétima arte. Mas atenção, essa lista é para amadores, como eu, por exemplo...
Até separei uns títulos para serem assistidos, um dia quem sabe: Quem Tem Medo de Virgínia Woolf? (1966), de Mike Nichols (por que será que esse nome me interessou?); Interlúdio (1946), de Alfred Hitchcock; Justiça Cega (1990), de Mike Figgis; A Última Investigação (1977), de Robert Benton; Jackie Brown (1997), de Quentin Tarantino (adoro Quentin Tarantinooo);  Irresistível Paixão (1998), de Steven Soderbergh (adoro ele também, e Woody Allen também, só para constar...) e Amor à Queima-roupa (1993), de Tony Scott.

Quem sabe faço uns post sobre eles... ou não...

baci

Um comentário:

  1. Legal seu blog Lari....agora estou te seguindo...não esquece de me seguir tb ;) bjkas

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